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Um ano melhor que a encomenda Ao contrário do que se apregoa por aí, muita coisa boa aconteceu em 2016

Apesar das dificuldades, do desemprego recorde, da paradeira da economia e da bandalheira generalizada, 2016 foi, ao final, melhor que a encomenda.

Muita gente, na ingenuidade, acaba caindo na armadilha do “ano maldito”, propagada pela esquerda e por seus porta-vozes, os grandes derrotados de 2016, na mídia e nas redes sociais.

Mas, ao contrário do que se apregoa por aí, muita coisa boa aconteceu neste ano. Em 2016, houve grandes mudanças, para melhor, no País. Não é preciso sequer fazer muito esforço para demonstrar que 2016 teve grandes méritos, que merecem ser devidamente celebrados. Eis aqui alguns exemplos emblemáticos:

1) Com apoio massivo da população, expresso nas megamanifestações realizadas nas ruas das principais cidades do País, o Congresso Nacional aprovou o impeachment de Dilma, que marcou o fim do ciclo do PT no poder;

2) A operação Lava Jato e o juiz Sergio Moro demostraram que ainda há decência no País, colocando políticos e empresários pesos-pesados envolvidos em corrupção no xilindró e investigando as falcatruas de Lula, Dilma e seus asseclas;

3) Indignada com a extensa rede de corrupção formada pelo partido e a “herança maldita” deixada pelo partido na economia, a população impôs ao PT uma derrota acachapante nas eleições municipais, que o partido certamente vai levar anos para digerir;

4) Com o impeachment de Dilma, fecharam-se as torneiras do propinoduto “industrial” criado pelo PT para se manter no poder, em especial na Petrobras, fetiche maior do discurso estatista do partido. Chegou ao fim o aparelhamento do setor público pelo partido e por seus aliados;

5) O estatismo e o bolivarianismo, que predominaram durante a gestão petista, finalmente ficaram para trás. A iniciativa privada e o lucro deixaram de ser demonizados e a política externa deixou de ser pautada pelos interesses do PT;

6) Com a posse de Temer, uma equipe de altíssimo nível, liderada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, assumiu o comando da economia, no lugar de Mantegas, Tombinis e quetais;

7) Em meio à falência do setor público, decorrente da irresponsabilidade fiscal irradiada de Brasília para todo o País, o Congresso Nacional aprovou a PEC do teto, que acaba com a farra promovida com o dinheiro dos contribuintes e lança as bases para a volta da confiança dos investidores e o início de um novo ciclo de crescimento sustentável;

8)Com Temer no Planalto, o Brasil finalmente retomou as reformas estruturais abandonadas pelo PT, como a da Previdência e a Trabalhista, tão importantes para destravar o País e dar sustentabilidade às finanças públicas.

A lista poderia seguir em frente. Mas acredito que basta isso para deixar claro que 2016, mesmo com todos os problemas que estamos cansados de saber, não foi, enfim, tão ruim assim quanto alguns tentam mostrar.

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