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Os juros e a vassalagem do Banco Central a Dilma e ao PT A decisão do Comitê de Política Monetária de manter a taxa básica reforça a percepção de que os tempos de autonomia do BC ficaram há muito para trás

Se alguém ainda tinha dúvida, agora ficou mais claro do que nunca que o comandante de fato do Banco Central é a presidente Dilma Rousseff. A decisão do Comitê de Política Monetária do BC, de manter inalterados os juros no país, reforça a percepção predominante entre os analistas de que os tempos de autonomia da…

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Joaquim Levy, os duendes e a dor do arrependimento O ministro da Fazenda não é vítima apenas da sabotagem de Lula e do PT. Ao aceitar o cargo, após trabalhar para Aécio Neves nas eleições, ele tornou-se também o seu próprio algoz

Às vésperas de completar um ano desde a sua nomeção para a Fazenda, em novembro do ano passado, o ministro Joaquim Levy está vivendo o seu “inferno astral” no governo. Mas, ao contrário do que se diz por aí, Levy não é apenas vítima da sabotagem do PT, do distanciamento de Dilma e das intrigas…

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“Houve uma depreciação no capital de credibilidade do país” Para Paulo Leme, presidente do banco de investimento Goldman Sachs no país, a percepção dos estrangeiros em relação ao Brasil deixou de piorar, mas está longe de ser otimista

O economista Paulo Leme, de 60 anos, está numa posição privilegiada para avaliar a imagem do Brasil no exterior. Como presidente do Goldman Sachs – um dos principais bancos americanos de investimento – no país, ele mantém contato permanente com os investidores estrangeiros e acompanha de perto as variações de humor em relação ao Brasil….

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“Brasileiro gosta de Estado grande” O economista Tony Volpon, que deverá assumir a diretoria de Assuntos Internacionais do BC, afirma que, no país, não existe um partido de massas que proponha diminuir o Estado de bem estar social

Depois de cinco anos em Nova York, como diretor executivo e chefe de pesquisas para mercados emergentes da Nomura Securities, uma das maiores corretoras do Japão, o economista brasileiro Tony Volpon, de 49 anos, deverá ser o novo diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central (BC). Primeiro representante do sistema financeiro indicado para a diretoria…

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A alta indecente dos juros e a traição de Dilma Está cada vez mais claro que, para não prejudicar o desempenho da presidente nas eleições, o Banco Central adiou o aperto monetário até o fim da apuração dos votos

A decisão do Banco Central de aumentar a taxa básica de juros (Selic) pela segunda vez depois das eleições, de 11,25% para 11,75% ao ano, o maior nível em três anos, é um escândalo. Não pela alta dos juros em si, mais que necessária para conter a inflação no atual cenário de descalabro fiscal e…

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“A agenda maquiavélica dos bancos não existe” Para Alexandre Schwartsman, ex-economista-chefe do Santander, a analista demitida pelo banco só repassou aos clientes uma informação consensual no mercado: a subida de Dilma nas pesquisas piora o cenário futuro

O economista Alexandre Schwartsman, de 51 anos, sabe bem o que significa ser demitido por fazer críticas à política econômica do governo. Em 2011, Schwartsman, na época economista-chefe do Santander, recebeu o bilhete azul depois de protagonizar um bate-boca em público com o então presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli. Ex-diretor da área externa do…

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“O marxismo hoje é medicina alternativa” O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco afirma que só existe um tipo de escola econômica: a neoliberal

O economista Gustavo Franco teve uma trajetória profissional polivalente. Ele conseguiu combinar uma carreira bem-sucedida na academia com uma rica experiência no governo e na iniciativa privada. Foi professor da PUC do Rio de Janeiro, presidente do Banco Central no governo FHC e hoje é sócio da Rio Bravo, uma pequena butique de investimentos. Conhece…