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O renascimento na arena global Depois de anos de protecionismo, o País se prepara para ampliar sua inserção no mercado internacional e abrir mais a economia à concorrência externa. Só que, agora, o mundo está indo na direção oposta

Com a falência do setor público em todos os níveis – federal, estadual e municipal – o equilíbrio fiscal tornou-se a prioridade número 1 do presidente Michel Temer. Mas os estragos causados por uma série de equívocos cometidos na economia nos governos do PT, sobretudo a partir do segundo mandato de Lula, vão muito além do rombo nas contas públicas. Uma das áreas mais afetadas pelos descalabros praticados nos últimos anos foi o comércio exterior do País. Talvez, em nenhum outro campo da administração, o viés ideológico predominante nas gestões petistas tenha se manifestado com tanta intensidade e provocado danos tão profundos.

A abertura comercial, implementada a partir do governo Collor, no início dos anos 1990, com o objetivo de ampliar a concorrência internacional e incentivar as empresas instaladas no País a sair da zona de conforto e aumentar a produtividade, sofreu uma súbita interrupção. Em seu lugar, ressurgiu um protecionismo caboclo que prosperou nos anos 1950 e 1960 e teve prosseguimento no regime militar, em especial no governo do general Ernesto Geisel (1974-1979). Quando muitos o julgavam sepultado, eis que, de repente, como Fênix, ele ressurgiu das cinzas, com o apoio ruidoso dos partidos e organizações de esquerda.

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