Na edição desta semana, que chegou na quinta-feira às bancas, a revista britânica The Economist, que já havia pedido a cabeça do ministro da Fazenda, Guido Mantega, em dezembro, em razão dos resultados decepcionantes da economia brasileira, voltou a bater pesado nele (leia a reportagem original aqui).
Desta vez, porém, a Economist resolveu mudar de estratégia. Como a presidente, Dilma Rousseff, manteve Mantega no cargo e ainda criticou a interferência de uma publicação estrangeira no país, a revista agora resolveu partir para a ironia. Pediu a Dilma que o mantenha à frente da economia, apesar dos fracassos que ele tem colecionado nos últimos tempos. “Fique senhor Mantega, fique”, diz a Economist, esperando que, assim, Dilma faça o contrário do que a revista pede de novo e o demita. ”Ele é um sucesso.”
Mas, se é Dilma quem comanda de fato a economia do país, até por sua formação de economista, e não Mantega, a Economist deveria dirigir a ela e não a ele as suas críticas. Talvez, o mais certo fosse dizer: “Fique Dilma, fique. Você é um sucesso”.
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