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A terceirização e a causa perdida do corporativismo Ao contrário do que diz a “vanguarda do atraso”, a flexibilização da legislação trabalhista terá efeitos positivos para os trabalhadores e vai permitir a redução dos custos das empresas e o aumento da competitividade do Brasil na arena global

Demorou, mas finalmente o Brasil conseguiu aprovar uma medida que vai contra os interesses corporativistas defendidos pela CUT, pelo MST e pelos tais “movimentos sociais”, ligados ao governo, ao PT e a outros partidos de esquerda, como o PSOL e o PC do B. Embora eles lamentem a aprovação do projeto de lei da terceirização pela Câmara, ela deveria ser celebrada com uma salva de fogos de artifício em todo o país.

Confira o texto publicado originalmente no site da revista Época

Ao contrário do que diz a “vanguarda do atraso”, a flexibilização da legislação trabalhista terá efeitos positivos para os trabalhadores e para o país. Além de reconhecer uma prática que se espalhou pelo setor produtivo, vai permitir a redução significativa dos custos trabalhistas, que minam o empreendedorismo, e o aumento da competitividade do Brasil na arena global.

Para se tornar efetiva, a flexibilização da legislação trabalhista ainda precisa ser aprovada no Senado e sancionada por Dilma. Mas o passo dado na quarta-feira pela Câmara, ao abrir uma brecha modernizante na Consolidação das Leis do Trabalhado (CLT) – o aparato fascista criado por Getúlio Vargas no Estado Novo –, foi gigantesco. Nem a fúria dos manifestantes que quiseram invadir o Congresso, nem o teatro montado por deputados como Vicentinho, do PT, ex-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, intimidaram os parlamentares. Nem mesmo a foto do manifestante ensanguentado por ter sido reprimido pelas forças de segurança gerou simpatia pela causa perdida do corporativismo, apesar do esforço de seus simpatizantes na mídia.

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